Em Portugal, o consumo de carne, ovos e peixe é 4,4 vezes superior ao recomendado. Excesso de proteínas causa vários problemas

Até setembro de 2016, os dados provisórios da demografia mostram que na Região Autónoma da Madeira foram registados 1.392 nascimentos, menos 26 que no período homólogo de 2015, equivalendo a um decréscimo de 1,8%.

Médico recomenda ainda a proibição do uso do biberão a partir dos 12 meses de idade.

Os pediatras defenderam esta quinta-feira a realização de refeições em família e sem qualquer dispositivo móvel como forma de evitar a obesidade, pois sem tecnologias a criança come devagar e percebe quando está saciada.

João Faria Nunes considera ser o projeto um «imperativo regional»

O acesso aos centros de saúde e ao hospital, a qualidade dos cuidados prestados e mais eficiência com os recursos disponíveis são prioridades.

A renovação online das cartas de condução só será uma realidade na Madeira lá para o segundo semestre do próximo ano, anunciou ao JM, a diretora regional da Economia. No Continente, há regiões em que a renovação digital será uma realidade em inícios do ano, em março, mas nas ilhas o cenário será outro.

 A partir desta terça-feira todos os produtos alimentares são obrigados a ter nos rótulos a informação nutricional detalhada. Restaurantes e cafés também passam a ter a obrigação de dar esta informação.

Resultados divulgados nesta quarta-feira mostram que Portugal tem uma das mais baixas taxas de fumadores na União Europeia. A Bulgária, a Grécia e a Áustria são os países com mais fumadores.

 Autores do estudo que detectou carências de iodo entre as crianças portuguesas vão ser ouvidos no Parlamento. A fortificação universal do sal com iodo é recomendada há mais de duas décadas pela OMS.

Entra esta terça-feira em vigor a obrigatoriedade de incluir nos rótulos a quantidade de sal e açúcar de cada produto. 

A partir desta terça-feira os alimentos embalados terão de incluir nos rótulos a chamada Declaração Nutricional, que abrange a informação sobre a quantidade de sal e açúcar presente em cada produto.

O acompanhamento de doentes em casa através de meios como a televisão está previsto num acordo quadro de telemedicina, que vem agilizar a criação de um centro nacional dotado de pessoal e tecnologias que farão consultas à distância. 

Denominado Centro Nacional de TeleSaúde (CNTS), este centro de telemedicina está formalmente criado, mas só agora poderá arrancar no terreno, uma vez que foi assinado na semana passada o Acordo Quadro de Telemedicina, entre os Serviços Partilhados do Ministério da Saúde (SPMS) e empresas fornecedoras de serviços de telemedicina. 

Segundo Artur Mimoso, da SPMS, este acordo, que foi iniciado em 2014, pretendeu qualificar pequenas empresas já no terreno, através de consórcios com empresas grandes para fazerem trabalho de telemedicina. 

Essas empresas no terreno desenvolveram projectos-piloto de medicina à distância, tendo apresentado bons resultados, mas sem capacidade técnica e financeira para se estender. 

No fundo, trata-se de aliar pequenas empresas que prestam os serviços a outras grandes empresas que vendem os equipamentos tecnológicos. 

"Não fizemos nenhuma compra, mas a selecção de um grupo de serviços já existentes mas sem capacidade técnico-financeira para chegar a sítios mais distantes. O objectivo era precisamente dotar o SNS de capacidades de prestar serviços de telemedicina", explicou. 

Na senda deste acordo, será desenvolvido o CNTS, um projecto pioneiro a nível europeu, que "depois de equipado com pessoal e as tecnologias que o acordo vai permitir" vai fazer teleconsultas, acompanhamento de doentes em casa à distância. 

"De futuro, o acompanhamento feito hoje nos hospitais pode chegar a casa das pessoas através da rede. Estamos a maximizar o que já existe. Tínhamos os projectos sustentados em pequenos mercados. Estamos a preparar o mercado para avançar com os projectos-piloto que tão bons resultados deram, mas que foram com empresas sem capacidade de expansão", afirmou Artur Trindade. 

Os cinco projectos-piloto, que decorreram em Viana do Castelo, Évora e Beja, foram na área da principal doença respiratória, a DPOC, ao longo de sete meses de acompanhamento de centenas de doentes. 

O resultado foi uma "significativa redução" nas idas às urgências, nas hospitalizações (menos 60%), no número de dias de internamento (que passou de uma média de 276 dias para 105 dias). Foi possível ainda atrasar o começo das complicações das doenças. 

A forma de o doente passar a aceder às consultas a partir de casa vai depender da doença e dos equipamentos que de que possa dispor. 

"O aparelho mais acessível é a televisão, mas o que pretendemos é poder usar as boxes de televisão para conseguir passar alguma informação e literacia em saúde". 

Segundo Artur Mimoso, o acordo previu usar esses aparelhos em casa de pessoas com menos meios e menos literacia e, numa segunda fase, a possibilidade de colocar as operadoras a funcionar não só com a box de televisão, mas incorporar componentes de medicina através da box e não introduzir mais aparelhos: maximizar aparelhos que já existem em casa mas dar-lhes novas funcionalidades. 

Os dados inseridos pelo doente seguem para o call center clínico, composto por uma equipa de técnicos de cardiopneumologia, enfermeiros e farmacêuticos, que fazem a gestão dos dados em tempo real e, em função do estado de saúde do doente, é emitido um alerta no sistema de monitorização e analisado o encaminhamento necessário. 

O médico especialista faz a avaliação dos dados e, em casos graves, pode marcar consulta ou direccionar para as urgências.

 

Fonte: Público