Histórico

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A MDMA conta com um longo percurso, uma vez que se trata de uma substância "descoberta" muito antes das anfetaminas ou dos alucinogénios.

 
Foi patenteada em 1914 na Alemanha, pelos laboratórios Merck, como um medicamento supressor do apetite, que nunca chegou a ser comercializado. 
 
Foi abandonada até à década de 50, época em que foi retomada para fins experimentais (interrogatórios, psicoterapias). 
 
Os primeiros consumos ilegais detetaram-se durante os anos 60 e 70 no oeste dos EUA, facto que levou à sua proibição neste país em 1985. 
 
Desde a década passada surge com força na Europa; um exemplo foram as 4.325 pastilhas que as autoridades espanholas confiscaram em 1989, face às 645.000 apreendidas em 1995. 
 
Nos finais dos anos 80, começaram a espalhar-se por toda a Europa, acompanhando diversas modas musicais e o estilo de vida de alguns locais do mediterrâneo. A sua expansão também não é alheia à queda do muro de Berlim e ao descontrolo político de alguns dos países do Leste europeu, com uma forte indústria farmacêutica.. 
  
Sem dúvida, que o tema mais falado dos anos 90 foram as drogas, apesar do seu consumo se estar a reduzir e as consequências da sua presença, mais ou menos massificada nestes anos, ser menos dramática do que se imaginava.
 
 
Vias de Administração
 

Apesar de se conhecerem algumas experiências por injeção e por inalação, esta substância é consumida normalmente por via oral, em forma de comprimidos. Embora também exista em cápsulas e pó.

Apresentam-se sob diversos aspetos, tamanhos e cores, para aumentar o interesse e favorecer o comércio. Os nomes com que são conhecidas derivam frequentemente da sua aparência externa, como se fosse uma garantia de qualidade.

Deve ter-se em conta que variam, na realidade, quer no seu aspeto exterior quer no seu conteúdo (pastilhas e comprimidos semelhantes diferem na sua composição e proporção).

Os utilizadores tendem a considerá-las como uma única droga, ignorando em muitas ocasiões o que é que, verdadeiramente, estão a tomar.

 

Aspetos Farmacológicos

Todas as drogas de síntese são derivados anfetamínicos com uma composição química muito próxima da mescalina, um alucinogénio. É essa combinação, que explica a singularidade dos seus efeitos.

 
A dose efetiva de MDMA oscila entre 75/150 miligramas por via oral.  
 
Os primeiros sintomas aparecem entre os trinta e os sessenta minutos depois de ser ingerida, alcançando em duas horas a chamada fase de estabilidade. A partir daí, os efeitos principais começam a diminuir para desaparecerem depois de quatro ou seis horas.  
 
Os efeitos secundários podem durar várias horas mais e algumas consequências residuais, sobretudo de tipo psicológico, podem manter-se mesmo depois de ter sido completamente metabolizado pelo organismo (nas 40 horas posteriores à sua ingestão, aproximadamente).
 
 
Efeitos Psicoativos
 

Efeitos imediatos

Efeitos físicos:

  • Trismo (contração dos músculos da mandíbula);
  • Taquicardia;
  • Ranger dos dentes;
  • Secura da boca;
  • Diminuição do apetite;
  • Dilatação das pupilas;
  • Dificuldade de caminhar;
  • Reflexos exaltados;
  • Vontade de urinar;
  • Tremores;
  • Transpiração;
  • Cãibras;
  • Insónia.

Efeitos psíquicos:

  • Sensação de intimidade e de proximidade com outras pessoas,
  • Aumento da capacidade comunicativa,
  • Euforia,
  • Loquacidade,
  • Despreocupação,
  • Autoconfiança,
  • Expansão da perspetiva mental,
  • Incremento da consciência das emoções,
  • Diminuição da agressividade,
  • Intensificação da consciência sensitiva.

Efeitos tóxicos agudos:

  • Arritmias,
  • Acidente cerebrovascular,
  • Hipertermia,
  • Hepatotoxicidade,
  • Insuficiência renal aguda,
  • Morte súbita por colapso cardiovascular.
Estas alterações são semelhantes às produzidas por outros psicostimulantes.

Efeitos a médio e longo prazo (mais de 24 horas)

Efeitos físicos:

  • Cansaço,
  • Sonolência,
  • Dores musculares,
  • Fadiga,
  • Tensão nas mandíbulas,
  • Cefaleia,
  • Secura da boca,
  • Lombalgia,
  • Hipertonia cervical,
  • Rigidez articular.

Efeitos psíquicos:

  • Deterioração da personalidade,
  • Sensação de uma maior intimidade com as pessoas,
  • Depressão,
  • Ansiedade, ataques de pânico,
  • Má disposição,
  • Letargia, psicose,
  • Dificuldade de concentração,
  • Irritação, insónia.

Potencial de dependência

O consumo de Ecstasy não está isento de riscos, nomeadamente devido à sua toxicidade.

O seu uso contínuo pode favorecer um desenvolvimento de tolerância, embora os padrões de consumo compulsivos verificados não permitam fazer ainda afirmações categóricas a esse respeito.

 

Fonte: SICAD

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